Com riqueza de detalhes, uma mulher conta histórias de pessoas que cruzaram seu caminho de a infância. As lembranças sintetizam uma forma de ver o mundo na qual, mesmo diante de tempos difíceis, é preciso resistir à brutalidade, preservar as emoções e cultivar as palavras, ainda que eles se percam na noite. O texto é uma clara defesa dos direitos à memória e à voz, e coloca tensões entre o medo do outro e a necessidade de diálogo, a violência e o afeto, narrando indivíduos que vivem entre a crueldade e a beleza.
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